De ficção científica à livro infantil, perguntamos às nossas seguidoras no Instagram quais os livros escritos por mulheres negras elas indicam e as respostas foram excelentes!
1. Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus
@annasales27: “Quarto de Despejo – Carolina Maria de Jesus. Livro incrível de uma mulher negra, da favela, paulistana e que criava sozinha seus filhos. Dava suor e sangue por eles, o livro é um diário que ela escreveu. Livro da década de 50, mas ainda muito atual, por conta do tema da miséria e preconceito”.
@psi.gomez: “Quarto de Despejo, da Maria Carolina de Jesus. Um livro biográfico puramente sincero e visceral sobre uma mulher negra pobre na favela, por volta dos anos 50, quando o apartheid social era ainda mais gritante”.
2. A Cor Púrpura, de Alice Walker
@taicarozzi: “A Cor Púrpura (no original, The Color Purple) é um romance epistolar da premiada escritora estadunidense Alice Walker, lançado originalmente em 1982. No ano seguinte, foi agraciado com o Prêmio Pulitzer. Entre outros temas, trata de questões de discriminação racial e sexual. É uma obra incrível que deu origem a um filme sensacional que retrata também o feminismo negro”.
@cintra.beatriz: “A Cor Púrpura, de Alice Walker. É incrível, mudou minha perspectiva de mundo!”
3. Meninas Negras, de Madu Costa
@gabrielarebuite: “Meninas Negras, da Madu Costa. Um livro infantil que conta a história das netas da autora e retrata a importância da aceitação e referência para crianças. Um livro simples mas com uma linda mensagem”
4. Racismo e Anti-racismo na Educação, de Eliane Cavalleiro
@meire_cfontenele: “Racismo e Anti-racismo na Educação e Do silêncio do lar ao silêncio escolar, ambos de Eliane Cavalleiro, porque não consigo imaginar equidade sem igualdade racial e a educação tem uma função importante nisso”.
5. O Olho Mais Azul, de Toni Morrisson
@temqueterpalavras: “O Olho Mais Azul, da Toni Morrisson, não porque ela é Nobel da literatura, embora isso me encha de felicidade, mas porque como em seus outros livros tudo ali dito é mais que necessário que seja ouvido por todo esse nosso bom e velho mundinho”.
@eupatirocha: “O Olho Mais Azul, de Toni Morrisson, escritora que aborda questões e viviências de mulheres negras narrando histórias com maestria”
6. Sejamos Todos Feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie
@rgaby.m: “Sejamos Todos Feministas, da Chimamanda. É incrível o objetivo, o popular diria ‘curto e grosso’. Minha visão de feminismo se renovou quando li. Sem contar que dá pra levar na bolsa e presentear àquela pessoa que tem medo de se declarar feminista”.
7. Quem Teme a Morte, de Nnedi Okorafor
@fer_muchagata: “Quem Teme a Morte, por Nnedi Okorafor. Porque é um livrão da poha, é ficção e aventura que se passa na África. Melhor livro que eu li esse ano”.
8. As alegrias da maternidade, de Buchi Emecheta
@litanazario: “As Alegrias da Maternidade – Buchi Emecheta. Porque não me lembro de um livro antes ter me despertado o mix de emoções que este me causou”.
9. Laços de Sangue, de Octavia E. Butler
@costa.gabs: “Eu queria indicar um livro que estou lendo da Octavia Butler, primeiro livro dela traduzido, Laços de Sangue. É uma ficção científica sobre a história de uma mulher negra que consegue voltar temporalmente no período da escravidão nos EUA. Estou amando muito e recomendo”.
10. As Lendas de Dandara, de Jarid Arraes
@pri_aguiar: “Indico As Lendas de Dandara, de Jarid Arraes. Nele, a cordelista aborda o tráfico humano e a escravidão contando a história da guerrilheira quilombola Dandara dos Palmares de um jeito leve com um toque de ficção fantasiosa”.
11. No Seu Pescoço, de Chimamanda Ngozi Adichie
@roamelia_vio: “No Seu Pescoço, Chimamanda Ngozi Adichie. Primeiro livro de contos da autora, é simplesmente o melhor livro de contos que já li na minha vida! Ela tem uma capacidade incrível de te fazer ir lá na história e viver o personagem de forma intensa e criativa, na sua leveza com as palavras e narrativa aconchegante. Alerta! Você não vai desgrudar do livro!”
12. Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo
@michecunegundes: “O livro Ponciá Vicêncio da mineira Conceição Evaristo. Conta a saga da personagem descendente de escravos que sai da vila, onde viveu na infância, para a cidade em busca de dias melhores. Um lindo e desafiador romance”.
