“Formar(-se) de novo tem sido um trânsito difícil.”
Para além do orgulho há muita coragem
28 de junho é um dia de (auto)análise.
Me pari feito Leoa
“Os sintomas se foram, mas o estado de morte ficou.”
“Twitter for @diadorim”
Se fosse hoje, certamente, seria via twitter que Guimarães Rosa escreveria seu grande sertão vereda (risos).
Escrevivência de uma intelectual negra
Logradouro da infância: “moro na rua marginal, do bairro final de linha”. O endereço em que vivi por cerca de duas décadas foi interiorizado na minha trajetória acadêmica.
Carta à mulher que fui
Hoje escrevo essa carta para a mulher que fui. Uma despedida. Autoperdão.
Meu e delas
Hoje a Claudia Kathyuscia abre o espaço de sua coluna para a poesia de Natália Farias de Barros.
João Alberto Silveira Freitas: atestado de óbito da consciência negra
Estamos em luto mesmo em um dia de luta.
Trançar a vida é fitar os laços com quem corre ao seu lado
É preciso cultivar. Cuidar. Trançar. Amarrar os laços de respeito, reciprocidade e cuidado.
Mate o amor romântico antes que ele te mate
O amor romântico te mata na medida em que ele te aprisiona, te encarcera em uma relação unilateral de sentir.
Víbora ou a primavera do meu tempo
Dediquei-me a viver as estações em apenas três semanas. Nascer, morrer e renascer foram os meus tempos verbais no infinitivo pessoal.
29 de agosto: a potência de amar outra mulher negra
Dedico esse texto a toda mulher negra que conjuga o verbo amar com outra mulher negra.
Pinto com as cores do arco-íris o meu A-mar
Quando pequena a garota negra pintava sua infância com todas as cores da sua caixa de lápis de cor. Tudo lhe era colorido. Enxergava tons vivos e vibrantes.
Tendas Negras: ambiência de cura
Peço licença às mais velhas para falar das mais novas.
Se não for para ter um amor suado, eu nem amo
Ando desejando brisas leves de Oya. Amores borboletas.
Benguela nunca foi o que queriam que ela fosse: por isso se tornou uma mártir.
“Julho é o mês de Tereza Benguela. De contar a sua história. A minha história.”
Orgulho do meu amor, da minha cor e da minha luta
“eu quero fazer tudo com você, tudo o que pode ser feito em uma vida”
Anastácia não será a tutora de Dona Benta
A Anastácia fez por conta própria a sua própria revolução.
A carta que não enviei ao amor: a culpa não é minha
Bastou uma única folha reciclada de ofício e um lápis grafite para (re)escrever em versos as memórias que me chegam.
Crianças negras: os corpos matáveis da vez
Matar as nossas crianças representa matar o nosso futuro, as nossas futuras descendências racial e étnica.