Iniciativa de impacto social tem como objetivo ensinar programação para mulheres em
situação de vulnerabilidade social, econômica e de gênero com o foco em empregabilidade

 

Sucesso em seu segundo ano, o programa Todas em Tech está de volta. A iniciativa é da {reprograma} e do BID Lab (Laboratório de Inovação do Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento) e tem como objetivo ensinar programação para mulheres em situação de vulnerabilidade social, econômica e de gênero, priorizando negras, trans e travestis, mirando a empregabilidade. As inscrições devem ser feitas até dia 27 de junho, pelo site https://www.reprograma.com.br/todas-em-tech.html. As inscritas passarão pelo processo de avaliação e 120 mulheres serão selecionadas.

“Nosso foco é tratar da escalabilidade para atingir um maior número de mulheres nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Justamente por isso, também mudamos o curso para o formato online”, explica Silvia Rodrigues Follador, gestora de projetos da {reprograma}. O Todas em Tech já formou 163 mulheres e contou com a participação de aproximadamente 706, contando as oficinas online de 2021. “;Somos a única organização brasileira que promove esses cursos de forma totalmente gratuita”, acrescenta.

O curso, com início em 13 de agosto, terá duração de 18 semanas, sendo as aulas de conteúdo aos sábados, de 9h às 17h. A {reprograma} também oferece às alunas monitorias, mentorias e aulas de revisão, além de orientações sobre gestão de tempo e como cuidar da saúde mental. Incluindo dentro do currículo obrigatório o acompanhamento da psicóloga, como forma de acompanhar a evolução das alunas durante todo o processo. Além da capacitação em programação front-end e back-end, o Todas em Tech auxilia no aprimoramento de competências comportamentais (soft skills) e no desenvolvimento de portfólio das alunas para conectá-las ao mercado de trabalho. Inclusive, para promover ainda mais essa conexão, as alunas têm acesso à plataforma de contratação da {reprograma} que conecta empregadoras e formandas.

A linguagem do curso é JavaScript que, além de ter uma alta demanda do mercado, também é básico e fácil de compreender. “Como a curva de aprendizado é curta, selecionamos mulheres que não têm experiência ou conhecimento em JavaScript. Também temos o cuidado de pesquisar quais são as novidades do mercado para que, futuramente, a aluna tenha espaço na profissão. Por isso, é fundamental garantir que o que ela está aprendendo é atualizado com o que o mercado exige”, reforça a gestora de projetos.

Pensando na empregabilidade das profissionais, a organização criou uma plataforma online de contratação, que também servirá como um banco de talentos para as alunas. Com o modelo online do Todas em Tech, a taxa de conclusão do curso é de 82%. Além disso, 75% das professoras do programa são ex-alunas.

“Queremos que, cada vez mais, as alunas se sintam protagonistas nessa área. É uma oportunidade de fazer algo diferente que pode abrir muitas possibilidades profissionais. Ao se aproximar da {reprograma}, a aluna tem a oportunidade de conhecer um mundo”, finaliza
Follador.

 

Sobre a {reprograma}

 

 

Fundada em 2016, pela peruana Mariel Reyes Milk e suas sócias Carla de Bona e Fernanda Faria, a iniciativa de impacto social paulistana que ensina programação para mulheres, priorizando as negras e/ou trans e travestis, por meio da educação, tem o objetivo diminuir a lacuna de gêneros na área de T.I. Em 2021, a {reprograma} participou do Desafio de Impacto do Google.org para Mulheres e Meninas, e foi uma das 34 ONGs selecionadas pelo Google.org para receber um apoio financeiro de US$ 1 milhão. Atualmente, a {reprograma} possui parceria com grandes empresas, como Accenture, Creditas, Meta, iFood e Nubank. Mais informações no www.reprograma.com.br

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